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Cirurgião plástico é indiciado por violação sexual mediante fraude

Por Dentro De Tudo:

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A delegada Rafaela Franco, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Alfenas, no Sul de Minas, concluiu inquérito que indicia um médico cirurgião plástico, de 53 anos, pelo crime de violação sexual mediante fraude, cometido contra uma paciente, de 33 anos. O inquérito, além de ser remetido para a Justiça, será encaminhado, também, para o Conselho Regional de Medicina (CRM), com solicitação de apuração administrativa para perda do registro de exercício da profissão.

As investigações começaram em agosto de 2022, quando a vítima procurou a polícia, relatando o abuso ocorrido durante uma consulta médica. A vítima foi encaminhada para uma unidade hospitalar para que fossem coletados vestígios e a realização de exames clínicos e ginecológicos, além de serem ministrados contraceptivos de emergência e profilaxias para doenças sexualmente transmissíveis.

Segundo a delegada, a partir do material coletado nos exames foram encontrados vestígios do DNA do médico no corpo da vítima, reforçando as suspeitas contra o investigado.

A partir desses resultados que comprovaram os abusos, a delegada solicitou ao Poder Judiciário mandados de busca e apreensão para a residência do investigado e também para a clínica particular dele, que foram concedidos e cumpridos, sendo arrecadados elementos de prova para a conclusão das investigações.

“Além disso, durante as investigações, foram ouvidas outras sete vítimas que, ao tomarem conhecimento dos fatos investigados pela imprensa, procuraram a Deam e prestaram declarações”, informa a delegada.

Ela explica também que os crimes relacionados às outras vítimas ou prescreveram ou foram atingidos pela decadência, o que não significa, contudo, que eles não devem ser denunciados.

“O somatório desses depoimentos é extremamente relevante para traçar o comportamento do investigado e pode reforçar e influenciar os casos em que ele será processado criminalmente”, alerta.

Este não é o primeiro indiciamento do médico, que também era professor universitário. Ele já havia sido indiciado pela Polícia Civil em 2021 por estupro de vulnerável e violação sexual mediante fraude. Tais processos estão em tramitação na Justiça e ainda não foram a julgamento.

 

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