O feriado desta sexta-feira (21) marca a morte de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, símbolo da Inconfidência Mineira. Para além do mártir, ele era um homem comum: trabalhava muito, gostava de ler, falava demais e dizem até que foi traído pela mulher.
O movimento do qual fez parte era anticolonialista e queria a instalação da República. Os “conspiradores” mineiros planejavam o fim da dominação portuguesa sobre o Brasil. Por “traição à coroa”, Tiradentes foi enforcado em 1792 e, depois, esquartejado.
Ele foi um homem tagarela, namorador, teimoso, corajoso, apaixonado por livros e defensor do conhecimento. Joaquim teve várias profissões, como dentista (“tira dentes”), minerador, comerciante e alferes.
“Um bom militar, diga-se de passagem”, afirma Luiz Villalta, professor do departamento de história da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
A República só foi proclamada no Brasil em 1889.
Na vida afetiva, Tiradentes teve um relacionamento com Antônia do Espírito Santo, 25 anos mais nova do que ele. Os dois moraram juntos, mas não chegaram a se casar.
Fonte: Globo minas.