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Projeto Aluno Sangue Bom desperta jovens para doar sangue em Capim Branco

Por Dentro De Tudo:

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Doar sangue pode salvar vidas. Com esse objetivo, Camilla Bárbara de Oliveira, professora de educação física da Escola Estadual Mestre Cornélio, em Capim Branco, Região Metropolitana de Belo Horizonte, desenvolveu projeto para conscientizar estudantes e comunidade escolar sobre a importância da doação de sangue. 

Segundo Camilla, envolver adolescentes no propósito pode fazer com que novas gerações de doadores surjam, preenchendo uma lacuna também abordada pelo Hemominas, com o Programa Doador do Futuro. 

O projeto, criado em 2019, se dá, inicialmente, em sala de aula, com o objetivo de instruir estudantes a respeito da rotina da doação, esclarecer dúvidas de como ser doador, requisitos e impedimentos. 

Para essa orientação aos alunos, a escola conta com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde de Capim Branco e também do Programa Saúde na Escola (PSE), iniciativa dos ministérios da Saúde e da
Educação, que disponibiliza profissionais da área da saúde para ministrar palestras e transporte para condução de estudantes ao Hemominas, em Sete Lagoas.

Idade mínima  

Para ser doador de sangue, a idade mínima é de 16 anos e necessária autorização assinada pelos pais ou responsáveis para que o adolescente possa se tornar doador. 

Por isso, o projeto é voltado para estudantes do ensino médio regular e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), abrangendo uma faixa etária média de 17 anos. Após a abordagem em sala de aula e palestras, o trabalho de campo é proposto aos alunos, por meio de visita ao Hemominas, de Sete Lagoas, para fins de doação espontânea de sangue. 

O projeto realiza doações duas vezes por ano, sem receptor específico, ou seja, o sangue fica no banco do Hemominas – Sete Lagoas. 

Em casos especiais, como reforça a diretora da E.E. Mestre Cornélio, Carine Andrade, há gancho com questões sociais. Exemplo é o caso de familiares de estudantes que necessitam de doação. “A cada doação, temos novos alunos entrando para o grupo de doadores. São jovens que ainda não participaram e ou tiveram, em casa, necessidade de recorrer a um banco de sangue, o que motiva a também querer ajudar”, aponta.

A motivação da professora Camilla veio do exemplo da mãe, que sempre foi doadora. Esse exemplo a motivou e fez com que ela pensasse em alguma forma de dar continuidade à doação de sangue e motivar outras pessoas. “Comecei a pesquisar na internet experiências bem-sucedidas e vi muitas escolas com projetos parecidos, como levar os estudantes em campanhas de doação de sangue nos hemocentros. A partir disso, resolvi elaborar a proposta do projeto Aluno Sangue Bom”, completa a professora. 

Unidade móvel

A ideia de disseminar e facilitar a doação de sangue também é um ponto abordado pelo Hemominas. Vide os projetos Unidade Móvel de Coleta e Programa Doador do Futuro, que buscam criar novos e ampliar o número de doadores de sangue, além de espalhar a ideia e ajudar a desmentir mitos em torno da doação de sangue. 

Totalmente adaptada para receber doadores de sangue, a unidade móvel é um ônibus que possui a infraestrutura básica de uma unidade fixa da Hemominas. A modalidade opera coleta externa e surgiu diante da necessidade de facilitar o acesso dos cidadãos à doação de sangue. 

A unidade busca, ainda, trazer novas possibilidades e alternativas para a população que queira doar. 

Já o Programa Doador do Futuro visa preparar crianças e jovens para o exercício da cidadania. A proposta é estimular esses jovens cidadãos a terem consciência e responsabilidade em torno do ato de doar sangue. 

O programa desenvolve trabalho educativo, desmistificando tabus e crendices sobre o processo e importância da doação voluntária de sangue. 

O resultado esperado é a mudança comportamental, com reflexos positivos para toda a sociedade. 

Para acessar mais informações sobre os projetos, clique aqui; sobre a Unidade Móvel de Coleta, aqui, e neste link para informações sobre o Programa Doador do Futuro. 

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