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Ex-aluno e autor de ataque a colégio no Paraná é encontrado morto na prisão

Por Dentro De Tudo:

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O suspeito de invadir o Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná, e matar dois alunos na nessa segunda-feira (19) foi encontrado morto na Casa de Custódia de Londrina, na noite de terça-feira (20). A informação foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp), mas a causa da morte ainda não foi divulgada.

Segundo a Sesp, o ex-aluno de 21 anos relatou ter sofrido bullying quando estudou no mesmo colégio, em 2014. Ele teria planejado o ataque, que considerava uma vingança.

Na invasão, ele atirou na aluna Karoline Verri Alves, de 17 anos, que morreu baleada na cabeça. Outro aluno, Luan Augusto, de 16 anos, foi baleado na cabeça e morreu no hospital. As duas vítimas eram um casal e o assassino não os conhecia.

Vítimas eram casal

A professora Nara Cordeiro, do Colégio Estadual Professora Helena Kolody, disse em entrevista à CBN que os dois adolescentes que morreram eram um casal. Nas redes sociais, os dois compartilhavam fotos juntos e declarações de amor.

Segundo a professora, no momento do ataque, os alunos ouviram um barulho que parecia uma bombinha. Como os estrondos, eles ficaram assustados.

Nara Cordeiro também afirmou ainda que ajudou os estudantes a fugir, já que o portão de entrada estava aberto. Eles conseguiram sair da escola e correr para ruas próximas.

Autoridades se pronunciam

O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), condenou o ataque por meio das redes sociais. “A violência do brutal ataque em uma escola estadual em Cambé causa indignação e pesar. O assassino foi preso, será julgado e condenado pelo crime bárbaro que cometeu”, diz publicação.

“Como governador e pai a minha solidariedade aos familiares nesse momento de dor tão profunda. Paraná está em luto”, completou o governador, que decretou luto de três dias no estado.

O presidente Lula (PT) também lamentou o ocorrido. “Mais uma jovem vida tirada pelo ódio e a violência que não podemos mais tolerar dentro das nossas escolas e na sociedade. É urgente construirmos juntos um caminho para a paz nas escolas. Meus sentimentos e preces para a família e comunidade escolar”, disse.

Já o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que conversou com Ratinho Junior para manifestar solidariedade e colocar o governo federal à disposição para auxiliar o governo estadual.

Camilo Santana, ministro da Educação, afirmou que a pasta “vem atuando fortemente no apoio a estados e municípios para enfrentamento desse problema, com ações integradas desenvolvidas pelo Grupo de Trabalho Interministerial instituído pelo presidente Lula, como elaboração de recomendações às redes, liberação de recursos para implementação de medidas para proteção e segurança nas instituições de ensino”.

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