Um imóvel localizado em frente à Lagoa Central, principal cartão postal de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, tem causado preocupação aos moradores. Fotos que circulam nas redes sociais mostram uma piscina em estado de completo abandono, local propício para proliferação de pragas urbanas. O entorno da piscina se transformou em matagal, que pode virar criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Além dos riscos à saúde pública, uma moradora que não quis se identificar afirma que há circulação e ocupação de pessoas em situação de rua na casa. O imóvel fica no bairro Joana Darc, próxima a uma igreja evangélica movimentada, em local nobre da cidade.
Nas fotos que circulam nas redes sociais, o cenário é de abandono. Na frente da construção só há mato; a piscina com água esverdeada está cheia de entulhos, colchões e até um animal morto em estado de decomposição.
Os artigos 54 e 55 do Código de Posturas de Lagoa Santa versam sobre a responsabilidade dos donos de imóveis na cidade e afirmam que não é permitido conservar água estagnada nos quintais ou pátios dos prédios, situados na cidade, vilas ou povoados.
As providências para remover a água parada em terrenos particulares competem aos proprietários e, além disso, os proprietários ou inquilinos são obrigados a conservar em perfeito asseio os seus quintais, pátios, casas, terrenos e lotes.
A reportagem do Estado de Minas não conseguiu entrar em contato com o proprietário do imóvel, bem como não conseguiu obter resposta da Prefeitura de Lagoa Santa sobre a fiscalização no imóvel.