Em novembro do ano passado o perfil do presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou uma enquete para saber o que as pessoas achavam da volta do Horário de Verão. Na época, o retorno do horário venceu com 66,2% contra 33,8% que não votaram pelo não. A plataforma computou 2.363.087 milhões de votos. O governo diz que analisa o retorno ou não do Horário de Verão.
“O Ministério de Minas e Energia (MME) informa que, do ponto de vista técnico, a pasta tem conduzido análises ordinárias sobre a pertinência ou não da adoção do Horário de Verão”, detalha nota enviada à Itatiaia.
A pasta afirma que analisa os horários de maior consumo para ver a viabilidade da ação.
“Com o relevante crescimento da micro e minigeração distribuída, percebeu-se um retorno do período de ponta para a noite, que tenderia a se reduzir com a adoção da política.”
Fim do horário
O fim do horário de verão, ocorrido por meio do Decreto nº 9.772/2019, ainda no governo Jair Bolsonaro, teve por base estudos do Ministério de Minas e Energia (MME), com apoio do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
“Os estudos mostraram que a medida deixou de produzir os resultados esperados, perdendo a razão de ser aplicada.”
Segundo o Operador, “não foi identificada economia significativa de energia, pois a redução observada no horário de maior consumo, ou seja, das 18h às 21h, é compensada pelo aumento da demanda em outros períodos do dia, especialmente no início da manhã.”
Com base nessas análises, o Ministério optou pelo fim do Horário de Verão, que segundo a pasta “não produz resultados na redução do consumo nem na demanda máxima de energia elétrica ou na mitigação de riscos de déficit de potência.”