O golpe da mão fantasma acontece de forma remota e pode atingir os brasileiros a qualquer hora e em qualquer lugar. Para um importante instituto é necessário suspender o serviço bancário assim que a prática for percebida. Conheça essa modalidade e veja como se proteger.
Golpe da mão fantasma atinge clientes de bancos e deixa eles SEM NADA na conta (Imagem: FDR)
O golpe da mão fantasma tem crescido no Brasil e feito com que as vítimas fiquem sem nada em suas contas. Nessa prática os criminosos conseguem acesso remoto ao celular de suas vítimas e agem em segundo plano. Muitas vezes, quando a pessoa percebe já é tarde demais.
Como acontece o golpe da mão fantasma?
Primeiro a pessoa recebe um SMS, e-mail ou uma mensagem em um aplicativo de conversa. No texto uma pessoa se passa por um funcionário de banco e afirma ser necessário atualizar o aplicativo através de um link.
Quando a pessoa acessa o suposto site, um vírus acaba entrando em seu sistema e os criminosos podem ter acesso remoto ao aparelho. A tela pode ficar escura, esse é um grande sinal de que alguém está controlando o aparelho à distância.
A partir disso, eles conseguem acessar todos os recursos do celular, as configurações, os aplicativos conectados e podem roubar os dados das vítimas, além de limpar as contas bancárias.
Com os dados eles conseguem pedir empréstimo, por exemplo. Essa ação gera bastante prejuízo para a vítima.
Como se proteger do golpe da mão fantasma
1 Cuidado com a sua comunicação com os supostos bancos
Antes de clicar em um link, certifique-se de estar falando de fato com o banco citado, isso pode ser feito conferindo o endereço do e-mail ou site; ou até mesmo através de uma pesquisa no Google pelo número que enviou a mensagem.
É sempre bom lembrar que, em geral, os bancos disponibilizam certas informações em seus sites oficiais. Por exemplo, se existe realmente a necessidade de atualização de um aplicativo ela aparecerá no próprio app.
2 Autenticação de dois fatores
Esse recurso utiliza duas etapas para confirmar a identidade do correntista, geralmente os bancos disponibilizam essa informação em seus sites. Esses recursos mantêm o celular mais seguro.
3 Fique de olho na movimentação da sua conta
O hábito de checar as transações pode apontar para algum problema; conferir as transferências, os lançamentos programados e as compras no cartão de crédito nesse processo.
4 Não anote as senhas no próprio celular
Se o golpista conseguir acessar o aparelho remotamente, como dito antes, ele conseguir abrir qualquer aplicativo e poderá ser as senhas guardadas. O ideal é anotar em um caderno ou agenda que você tenha fácil acesso.
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