Aves de rapina ‘trabalham’ em Aeroporto de Confins com direito a crachá e ‘salário’

Por Dentro De Tudo:

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Antes das seis da manhã, Aurora já está pronta para mais um dia de trabalho. É assim de segunda a segunda, em três turnos de serviço. A missão? Fazer a “ronda” de um dos pontos mais movimentados do Brasil: o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins. 

Ela ‘está’ entre os sete mil funcionários que trabalham na operação do terminal. A rotina de Aurora pode até ser confundida com a de outros profissionais que atuam no aeroporto, senão fosse um detalhe. Ela é um falcão sacre. Uma ave de rapina treinada para espantar outras aves. 

No crachá, a função de Aurora é ser “assustadora de quero-quero”. Shogun, Peregrino e James também fazem parte da patrulha que “protege” o céu na região aeroportuária para evitar colisões, incidentes e até o fechamento da pista.

“É muito importante a participação deles aqui, porque a gente atua com gerenciamento de risco da fauna. Nossa missão é diminuir ao máximo possível o perigo que as aves trazem para a operação do aeroporto”, explica o biólogo e coordenador de manejo de fauna do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, Marcos Cruz.

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