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Suspeitos são presos por participação no comércio ilegal de armas e tráfico de drogas em Santa Luzia e outras cidades

Por Dentro De Tudo:

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Sete pessoas foram presas, nesta quinta-feira (26), suspeitas de participação no comércio ilegal de armas de fogo e munições, porte ilegal, tráfico de drogas e associação criminosa em Minas Gerais.

Quinze mandados de busca e apreensão e cinco intimações para interrogatório também foram cumpridos. Dinheiro, armas e munições, apreendidos.

“Operação Spawning II” foi realizada pela Polícia Federal (PF), com apoio da Polícia Militar (PM). Spawning em inglês significa desova.

Veja onde os mandados foram cumpridos:

Veja onde os mandados foram cumpridos:

  • Belo Horizonte – dois de prisão preventiva, quatro de busca e apreensão e uma intimação para interrogatório; 
  • Santa Luzia – um de busca e apreensão; 
  • Itabira – dois de prisão preventiva, cinco de busca e apreensão e uma intimação para interrogatório;
  • Ouro Preto – um de prisão preventiva e um de busca e apreensão;
  • Montes Claros –dois de prisão preventiva, quatro de busca e apreensão e três intimações para interrogatório.

‘Operação Spawning’

A ação desta quinta-feira (26) foi um desdobramento da “Operação Spawning”, de 16 de agosto de 2022, que apurou fraude na compra de armas. A partir dos dados dessa ação, foram identificados novos crimes e envolvidos – como receptadores das armas, por exemplo.

Segundo a PF, alguns suspeitos, de forma consciente e em troca de dinheiro, cederam os prórpios nomes para a compra legal de armas.

Posteriormente, a numeração dos armamentos era suprimida e eles eram revendidos no mercado clandestino, com repartição de lucros entre os envolvidos.

A investigação apontou uma associação criminosa com a participação de um despachante, um policial militar, comerciantes e de pessoas presas e outras envolvidas com o tráfico de drogas. 

Ainda segundo a PF, havia um despachante responsável pela articulação do grupo criminoso. O ex-policial militar, desligado da corporação em 2022 por outras infrações disciplinares, usava o status de policial para viabilizar as ações criminosas, levando os armamentos de Montes Claros para Belo Horizonte.

Os suspeitos podem responder por associação criminosa, uso de documento falso, porte ilegal de arma de fogo, comércio ilegal de arma de fogo e associação para o tráfico de drogas, cujas penas somadas podem chegar a 34 anos de prisão.

Fonte: Globo Minas.

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