fbpx
domingo, 29 de setembro de 2024

Contato

PM confirma que quadro de policial baleado é irreversível: ‘Milagres existem’

Por Dentro De Tudo:

Compartilhe

“Milagres existem, e esse pode ser um deles”. Assim, com os olhos cheios de lágrimas e a voz embargada, a porta-voz da Polícia Militar (PM), major Layla Brunnela, informou que, inicialmente, é irreversível o quadro gravíssimo de saúde em que se encontrao sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos. O militar está internado no Hospital de Pronto-Socorro (HPS) João XXIII, em Belo Horizonte, após ser baleado na cabeça, à queima-roupa, por um suspeito que reagiu a uma abordagem na noite de sexta-feira (5 de janeiro), no bairro Novo Aarão Reis, na região Norte da capital.

Durante coletiva de imprensa concedida neste sábado (6 de janeiro), a porta-voz da corporação deu detalhes sobre a situação do colega de farda. “Ele deu entrada com dois projéteis que estão alojados em uma região complexa do cérebro. Inicialmente não há possibilidade de retirada desses projéteis. O terceiro disparo atingiu uma artéria na perna. Infelizmente a situação dele é considerada gravíssima e já foram iniciados os protocolos para constatação da morte cerebral. Inicialmente é irreversível, mas os protocolos precisam ser adotados, exames precisam ser feitos, repetidos de horas em horas. Nós só declararemos a morte desse policial militar, se acontecer, quando o próprio hospital o fizer”, destacou a porta-voz.

Durante a coletiva, a major Layla também destacou que a mulher do militar já está recebendo o amparo de psicólogos. “Nós já estamos com duas psicólogas nossas, uma com a esposa e a filha, que estão na casa de um amigo, e outra com com a guarnição. Os nossos policiais militares, quando a gente trabalha com uma guarnição, trabalhamos confiando a nossa vida na mão de outra pessoa. É uma irmandade muito próxima, é um carinho muito grande que eles têm um pelo outro. Então os militares estão muito abalados, e também estão sendo acompanhados por psicólogos da instituição”, completou a policial.

“Não era só um policial, mas um pai de família”, lembra major

Bastante emocionada, a porta-voz da PM também aproveitou a coletiva para falar um pouco sobre o sargento Dias, que, como lembrou ela, tem uma filha de apenas cinco meses. “Quando eu tenho um policial militar atingido, eu gosto muito de ressaltar que não é só um policial, não é só uma pessoa, mas todos os senhores são atingidos. Esse policial militar é um trabalhador, é um pai de família. É pai, inclusive, de uma menininha de cinco meses de idade. Ele está com 29 anos”, disse a major Layla. 

Ela destacou ainda que o sargento baleado completou, neste sábado, 10 anos de carreira dentro da corporação. “O ingresso dele foi no dia 6 de janeiro de 2014, eu estava lá no dia que ele ingressou. Então, nós realmente hoje não temos nada a falar a não ser nos revoltar com o fato de que o autor que disparou contra o nosso policial militar possui 18 registros pela Polícia Militar, é oriundo do sistema prisional e estava de saidinha de Natal, deveria ter retornado no dia 23 de dezembro“, revoltou-se.

Fonte: O Tempo

Encontre uma reportagem

Aprimoramos sua experiência de navegação em nosso site por meio do uso de cookies e outras tecnologias, em conformidade com a Política de Privacidade.