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domingo, 29 de setembro de 2024

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Polícia Civil vê indícios de estupro no caso de menina morta em BH

Por Dentro De Tudo:

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A Polícia Civil informou, na tarde desta quarta-feira (17), que há indícios de abuso sexual contra a menina de 12 anos encontrada morta em uma rua do bairro Bela Vitória, região Nordeste de Belo Horizonte, na terça-feira (16 de janeiro). A informação foi repassada em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (17 de janeiro). Familiares já teriam recebido a notícia sobre o estupro de uma fonte ligada às investigações. 

Segundo o delegado Leandro Alves Santos, responsável pelo inquérito, há indícios de conjunção carnal. “A informação que nós temos é preliminar, da possibilidade de ter havido essa conjunção. Mas temos que verificar uma série de situações. Se houve a conjunção, se foi com aquele indivíduo. Tudo isso tem que ser verificado por meio de exames periciais”, pontua.

Conforme a Polícia Civil, o local em que teria ocorrido o crime pertence a um parente do suspeito de 25 anos. No local, foi encontrado um preservativo usado. Mesmo assim, a PCMG adota cautela para confirmar o estupro. “Há outros elementos (na casa), como fitas de vídeo. O local era utilizado por ele para uso de drogas e prática sexual. Não quer dizer que o preservativo está relacionado ao fato de ontem” explica a chefe do DHPP, Alessandra Wilke.

Drogas e causa da morte

À polícia, o suspeito de 25 anos disse que a garota teria feito uso da droga loló. Conforme a PCMG, a droga não foi achada no local. Os exames toxicológicos já foram solicitados para verificar se há algum vestígio do entorpecente no corpo da garota. A causa da morte é outro elemento que está em investigação e depende de exames.

Relembre

A menina de 12 anos foi achada sem vida, nessa terça-feira (16 de janeiro), em frente a uma casa no bairro Bela Vitória, na região Nordeste de Belo Horizonte. Um jovem de 25 anos foi preso, após ser flagrado por uma câmera de segurança deixando a adolescente desacordada no local. A Polícia Civil investiga o caso.

Conforme o boletim de ocorrência, nas imagens do circuito de monitoramento, é possível ver os dois entrando em uma casa por volta das 10h. Às 13h30, o jovem aparece com a menina desacordada nos braços. Ele a coloca no chão, entra na residência e fecha a porta. 

Aos policiais, o jovem disse que desconhece a vítima. Ele afirma que estava no campo de futebol do bairro Nazaré, quando a menina apareceu e lhe pediu água, pois passava mal, com falta de ar. O suspeito também disse que ela usava a droga loló. 

O homem relata, ainda, que levou a menina para dentro de casa, onde ela teria continuado a inalar loló. Ele alega que ela começou a sentir falta de ar, quando a levou para fora, na calçada, e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). 

A PMMG, no entanto, na ocorrência, alega que o relato do jovem “não condiz com as imagens”. Isso porque no vídeo é possível ver que o suspeito deixa a vítima na rua, “sem prestar socorro”. A vítima foi identificada pelo próprio pai. 

O médico do Samu responsável pelo atendimento afirmou que a vítima estava com o queixo rígido. Isso indica, segundo o registro no boletim de  ocorrência, que “a morte ocorreu muito tempo antes do acionamento”. A perícia não identificou sinais de violência no corpo. 

Na casa, os policiais encontraram um preservativo usado. Apesar do relato do jovem, os militares não encontraram loló na residência, mas recolheram resquícios de frascos de cocaína. Os materiais serão periciados. 

Ainda conforme a PMMG, o suspeito possui passagens por tráfico de drogas, furto e estupro de vulnerável. 

Fonte: O Tempo.

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