A 32ª edição da Olimpíada de verão terá a abertura oficial a partir das 8h (horário de Brasília), nesta sexta-feira (23), no Estádio Olímpico de Tóquio (também chamado Estádio Nacional). Pela primeira vez na história, as cerimônias de abertura e encerramento, assim como as competições na capital do Japão, não terão a presença de público, por causa da pandemia de covid-19, que já havia adiado os jogos, inicialmente previstos para 2020.
A cerimônia de abertura tem duração prevista de aproximadamente três horas. Também por causa da pandemia, as delegações poderão enviar menos atletas para a cerimônia que ascende a Pira Olímpica. Conforme o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o Brasil contará com quatro representas (número mínimo exigido de atletas e oficiais): os porta-bandeiras Bruno Rezende (voleibol) e Ketleyn Quadros (judô), o chefe de Missão Tóquio 2020, Marco La Porta, e um oficial administrativo.
O imperador Naruhito irá declarar a abertura das competições. A ordem dos desfiles das delegações da abertura dos Jogos Olímpicos também será particular. Ela seguirá, na maioria dos casos, a ordem do alfabeto japonês katakana. Com isso, logo após a Grécia (que, tradicionalmente, é a primeira equipe a desfilar) e a Equipe Olímpica de Refugiados, entrarão no Estádio Olímpico a delegação da Islândia (Aisurando em japonês), Irlanda (Airurando) e Azerbaijão (Azerubaijan). As exceções ficarão com as três últimas equipes a entrarem: Estados Unidos, França e Japão – que fecha a parada das nações). O Brasil será a 152º delegação a entrar no desfile.
A lista de comitês olímpicos participantes conta também com o Time Olímpico de Refugiados, formado por pessoas que não podem competir pelo país de origem e por isso, defendem a bandeira do Comitê Olímpico Internacional (COI). O Comitê Olímpico Russo traz uma delegação de atletas da Rússia proibidos de competirem com a bandeira e o nome do país (nem o hino russo pode ser executado) devido a punições por parte da Agência Mundial Antidopagem (WADA) e da Corte Arbitral do Esporte (CAS).
Além da Rússia, mais um país filiado ao COI não participará dos Jogos de Tóquio: a Coreia do Norte, que anunciou a desistência por causa da pandemia da covid-19. Com isso, o número de bandeiras representadas nas competições será menor do que na Rio 2016, que teve 205 países, o time de refugiados e a equipe de Atletas Olímpicos Independentes (formado por atletas do Kuwait, punido à época pelo COI).
Dentro das competições, Tóquio 2020 (mesmo com o adiamento de um ano, o nome oficial do evento continua referente ao ano passado) tem a expectativa de receber, ao todo, mais de 11 mil atletas de 204 países.