Durante o primeiro final de semana de Carnaval em Belo Horizonte, as atenções se voltaram não apenas para a folia, mas também para um considerável número de atendimentos de pacientes com sintomas de dengue, que ultrapassam 1.500 pessoas.
As 11 unidades de saúde abertas pela Prefeitura de Belo Horizonte, no último sábado (10) e domingo (11) atendeu 1.580 indivíduos que apresentavam indícios de dengue, chikungunya ou zika.
A PBH decretou estado de epidemia de dengue na capital mineira, com uma taxa de 484,6 casos por 100 mil habitantes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que acima de 300 casos por 100 mil habitantes configuram, formalmente, uma situação epidêmica.
Em janeiro, Minas Gerais decretou estado de emergência em função da dengue, após aumento de 646% no número de casos em relação ao mesmo período de 2023.
A Secretaria Municipal de Saúde reforça a orientação de procurar os centros de saúde e Centros de Atendimento às Arboviroses (CAAs) ao manifestar sinais como febre, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele – sintomas típicos da dengue.
Os três CAAs, localizados nas regionais Barreiro, Centro-Sul e Venda Nova, operaram durante 24 horas no fim de semana, atendendo 693 pacientes.
Simultaneamente, seis centros de saúde distribuídos por diferentes regionais de BH oferecem atendimento a 887 usuários.
Para casos mais graves que requerem hidratação venosa e assistência contínua, 89 pessoas foram encaminhadas às Unidades de Reposição Volêmica (URVs) nas regionais Centro-Sul e Venda Nova durante o final de semana de Carnaval.
O número de pacientes não contempla os atendimentos realizados nas nove Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de BH, que permanecem em operação 24 horas durante o Carnaval.
Fonte: Itatiaia.