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sábado, 28 de setembro de 2024

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Fugitivos escaparam pela luminária e usaram alicate furtado de obra no presídio

Por Dentro De Tudo:

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Uma luminária na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, serviu como porta de saída para os dois fugitivos que escaparam do presídio nessa quarta-feira (14). Um dia após a fuga, o Ministério da Justiça e Segurança Pública conseguiu mapear o trajeto usado pelos criminosos, e segundo o ministro Ricardo Lewandowski, uma série de falhas estruturais e administrativas facilitou o plano de Rogério da Silva Mendonça, 35, e Deibson Cabral Nascimento, 33. 

“Causas e concausas levaram à fuga. Primeiro, ocorreu entre uma terça-feira de Carnaval e uma quarta-feira de Cinzas, quando as pessoas estão mais relaxadas. Outro ponto é que o presídio estava em reforma e havia operários na unidade carregando ferramentas, que não estavam devidamente trancadas. Verificamos que há também defeitos na construção do presídio”, justificou o ministro nessa quinta-feira (15), quando rompeu o silêncio após a fuga.

O informe da investigação aberta pelo Ministério da Justiça indica que os criminosos conseguiram fugir pelo buraco por onde caía a luminária. Dali, eles chegaram a um duto usado para guardar tubulações e a fiação, e através desse espaço na alvenaria alcançaram o teto. 

“Não havia nenhum sistema de proteção ali. Quando eles ultrapassaram os primeiros obstáculos, se depararam com um tapume de metal e conseguiram cortá-lo com um alicate”, detalhou o ministro. O alicate usado pelos criminosos foi furtado das obras de reparo feitas no presídio. “Conseguiram cortar as grades que os separavam do mundo exterior. Houve utilização dessa ferramenta usada para reforma das instalações. As luzes acesas por sensores que poderiam detectar a fuga não estavam funcionando… Tudo será objeto de investigações nos âmbitos criminal e administrativo”, alertou.

Lewandowski afirmou ainda que não acredita que organizações criminosas tenham participado da fuga dos presos que seriam ligados à facção Comando Vermelho. “Não acreditamos que seja algo arquitetado. Foi uma fuga, diria eu, muito barata, feita com aquilo que foi encontrado no local”, declarou.

Fonte: Itatiaia.

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