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sábado, 28 de setembro de 2024

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Jovem queimada viva na BR-040: suspeito diz que entregou vítima para traficantes

Por Dentro De Tudo:

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O homem suspeito de envolvimento no sequestro e morte trágica da jovem Layze Stephanie Gonzaga Ramalho da Silva, 22 anos, disse à Itatiaia que entregou a vítima a traficantes do bairro Pindorama, região Noroeste de Belo Horizonte, para um ‘desenrolo de dívida’. O suspeito, preso na manhã desta terça-feira (20), é do Mato Grosso, tem passagens por tráfico internacional de drogas e mantinha um relacionamento com Layze há um mês. Uma funcionária de um motel de Belo Horizonte também foi presa.

Durante a entrevista, o suspeito, de 34 anos, apresentou diferentes versões, entrou em contradição, não conseguiu responder várias perguntas e negou participação na morte. Layze foi encontrada com o corpo em chamas por um caminhoneiro, às margens da BR-040 em Pedro Leopoldo, Grande BH. De acordo com a Polícia Militar (PM), ela estava desaparecida desde segunda-feira (20) de Carnaval, foi torturada e ainda levou sete facadas antes ter o corpo queimado.

“Minha participação nisso, como a família dela sabe, foi levar ela lá (bairro Pindorama). Tanto que ninguém sabia que iria acontecer isso. (Traficantes) Falaram que era sobre dívida. Só pediram para deixar ela lá, para ser um desenrolo de dívida. Deixei ela em um bar, numa praça. Vi só ela saindo com o pessoal e não tive mais acesso a ela”, disse o suspeito à Itatiaia. A versão dele é contestada pela família da vítima.

Ainda conforme o suspeito, ele reencontrou Layze nessa segunda-feira (19), após a jovem pedir para ele buscá-la em uma chácara, onde estava sendo torturada. Ele contou que a vítima estava machucada e que a levou para um motel. Questionado por que não chamou a polícia ou levou Layze para um hospital, ele respondeu que estava com medo dos traficantes.

Apesar de negar participação no crime, a família da vítima disse que o suspeito fez ligação de vídeo para a mãe de Layze pedindo R$ 30 mil para libertá-la. No vídeo, Layze aparecia machucada. “Não fiz ameaça nenhuma, até porque não estava devendo nada. Ela me pediu uma ajuda, que foi buscar nessa chácara onde bateram nela”, disse.

Para o pagamento do resgate, o suspeito informou uma chave pix da funcionária do hotel presa nesta segunda-feira (20).

Fonte: Itatiaia.

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