O motorista de Belo Horizonte e região metropolitana da capital que foi abastecer neste sábado (11 de maio), se deparou com um aumento no preço da gasolina e do etanol. Postos da região acordaram com o preço médio da gasolina a R$ 5,99 e do etanol a R$ 4,19.
Na última pesquisa do site Mercado Mineiro, entre os dias 5 e 19 de abril, o preço médio da gasolina comum estava em R$ 5,81. Comparado ao preço médio deste sábado, houve um aumento de aproximadamente 0,18 centavos. Já o preço médio do etanol no mesmo período da pesquisa estava em torno de R$ 3,97, um aumento de aproximadamente ou 0,22 centavos se comparado ao preço de hoje (11 de maio), que está em R$ 4,19.
O motorista de aplicativo Pedro Henrique Santos, 32, se assustou quando chegou ao posto de gasolina para abastecer neste sábado e encontrou o etanol por R$ 4,17. “Eu completei o tanque na quinta, estava R$ 3,89 em um posto do centro de Contagem. Hoje esse valor. O pior de tudo é que o preço da corrida não aumenta. Ás vezes, aumenta no app mas eles não repassam o valor pra gente. E hoje em dia tem muito carro, eles vão colocar o preço que quiserem, que o povo vai abastecer, porque a gente precisa”, comenta.
Com a alta dos preços, motoristas da região metropolitana rodaram um pouco a mais para encontrar um local mais em conta. Um posto da BR-381 com o preço mais baixo fez com que a moradora de Ibirité Ana Flavia Souza Ferreira, 26, dirigisse até o local. “Eu vi o preço do combustível nos postos do meu bairro. Estava dando uma diferença de 15 centavos, que no final é uma diferença enorme. Principalmente hoje com o salário mínimo que tem e a gente não consegue fazer quase nada”, desabafa.
Quem também saiu em busca de melhores preços com o aumento do combustível neste sábado foi Victor Ribeiro, que também mora em Ibirité e tem o costume de abastecer na BR-381 por causa dos valores na região. “Percebi o aumento hoje de manhã e vim direto pra cá. Essas mudanças ficam bem pesadas para quem tem que completar o tanque toda semana para trabalhar e estudar. A gente sente no bolso”, reforça
Fonte: O Tempo.