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Governo de Minas inicia fiscalização ostensiva para reprimir incêndios florestais

Por Dentro De Tudo:

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Para repreender a prática criminosa de pessoas que ateiam fogo nas Unidades de Conservação (UC`s) do estado, o Governo de Minas iniciou nova operação de fiscalização e repressão. A Força-Tarefa ostensiva envolve Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Polícia Civil (PCMG), Corpo de Bombeiros Militar (CBMMG), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e Instituto Estadual de Florestas (IEF). 

A ação vai ocorrer, inicialmente, durante o mês de setembro, em seis unidades de conservação sob gestão do IEF, consideradas mais vulneráveis em relação a incêndios florestais provocados pela ação humana. São elas: Parque Estadual Serra do Ouro Branco, na região Central; Parque Estadual Serra do Papagaio, no Sul de Minas; Parque Estadual Serra do Cabral e Área de Proteção Ambiental (APA) Cochá e Gibão, ambos no Norte do estado; Parque Estadual Serra do Rola Moça, na Região Metropolitana de Belo Horizonte e Parque Estadual do Biribiri, também na região Central. 

Planejamento

As ações são um reforço ao Plano de Resposta Para Atendimento a Incêndios Florestais em 2021, lançado em julho deste ano. O Governo de Minas, por meio da Semad e do IEF já investiu cerca de R$ 40 milhões nas ações de prevenção e combate aos incêndios.  Entre as medidas adotadas pelo Governo de Minas estão a contratação de brigadistas, aquisição de novos veículos equipamentos e a implantação de 10 novas Unidades Operacionais (UOp) em Unidades de Conservação e em bases do Previncêndio distribuídas por Minas Gerais. 

Para o combate aéreo foi feita a contratação de oito aviões Air Tractor, em parceria com o Corpo de Bombeiros, além da manutenção do convênio entre o IEF e a PMMG, que prevê o compartilhamento de aeronaves, com o uso de oito helicópteros e quatro aviões para atividades de monitoramento e transporte de pessoal. 

Investigação 

Para a investigação, a Polícia Civil de Minas Gerais utiliza técnicas que auxiliam na identificação de infratores como entrevistas de campo, análise pericial do local, sobrevoos com drones de alta tecnologia, entre outras medidas que têm contribuído para elucidar crimes ambientais. O chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, delegado-geral Joaquim Francisco Neto e Silva afirma que é importante o apoio da população, ajudando a evitar os incêndios e, principalmente, denunciando aquelas pessoas que cometem queimadas criminosas, para que elas possam ser responsabilizadas, ou que tenham informações sobre esses crimes ligando para o 181.

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