O Governo Federal divulgou comunicado em que desmente informações falsas a respeito da compra de arroz importado. Internautas começaram a espalhar boatos de que o arroz seria de plástico, o que as autoridades negam. Segundo o governo, o produto passa por avaliações para garantia de qualidade, mesmo vindo de outro país.
e do BHAZ no WhatsAppNa última segunda-feira, o governo federal publicou duas medidas provisórias que autorizam a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) comprar até um milhão de toneladas de arroz estrangeiro.
Essa medida tem o objetivo de garantir o abastecimento alimentar em todo o território nacional, que pode sofrer alterações diante do alto volume de chuvas na região Sul. Isso porque as enchentes afetaram muito a produção gaúcha, responsável por cerca de 70% do arroz produzido no Brasil.
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Logo após a decisão, pessoas fizeram postagens, em tom de alerta, para que as pessoas não comprassem arroz importado, porque o alimento seria de plástico ou estaria contaminado.
Entre as notícias falsas que circulam, apontam que o produto seria de origem do Paquistão. Isso porque o Brasil importou 1,03 milhão de tonelada de arroz de 13 países em 2023. E, do Paquistão, foram apenas 261 toneladas de arroz, representando 0,02% da quantidade total.
Depois dessas informações circularem na internet, o governo decidiu se posicionar e determinar que conteúdos similares a esse são fake news.
“A legislação brasileira e os acordos internacionais para o trânsito de produtos vegetais e insumos agrícolas entre países estabelecem regras para garantia da qualidade, segurança e conformidade dos produtos, bem como a avaliação do risco de disseminação de pragas”, afirma a nota.
O posicionamento destaca que existem procedimentos e exigências fitossanitárias específicos para cada tipo de mercadoria, incluindo sementes e mudas, bebidas, alimentos e insumos agropecuários.
Além disso, o aviso de compra divulgado pela Conab aponta que para aquisição do grão é explícito ao especificar como objeto “arroz beneficiado, polido, longo fino, Tipo 1, safra 2023/2024”.
“A oferta de arroz no país é regulamentada por meio da Instrução Normativa 6/2009 do MAPA. Essa norma reconhece apenas grãos provenientes da espécie Oryza sativa L. e classifica o produto em dois grupos: Arroz em Casca (natural ou parboilizado) e Arroz Beneficiado (integral, polido, parboilizado integral e parboilizado polido)”, finaliza.
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