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Show de pagode tem aglomeração e público sem máscara na RMBH

Por Dentro De Tudo:

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Show de pagode gerou aglomeração e público sem máscara, na noite deste sábado (25), em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Todos os ingressos foram vendidos. Havia opções de lounges e mesas, mas o que as imagens mostram são pessoas em pé, dançando bem próximas umas das outras.

O evento chamado “Vai ter samba”, teve shows da banda Sorriso Maroto, cantor Mumuzinho, entre outros.

Em nota a Prefeitura de Santa Luzia por meio da Vigilância Sanitária informou “contou para a liberação da realização do evento o fato de que, após a realização do primeiro show naquele local, em 21 de agosto último, constatou-se um declínio no número de contaminações, internações e mortes”.

Disse ainda que “os protocolos de segurança aplicados envolveram distanciamento social através de disposição de mesas para 4 pessoas, nas quais, teoricamente, os presentes deveriam manter-se; uso de álcool em gel (disponibilizado em todas as mesas) e obrigatoriedade do uso de máscaras faciais”.

Ainda segundo a pasta, durante o espetáculo, painéis eletrônicos anunciavam “constantemente a necessidade de observação das precauções sanitárias, o que era reforçado de viva-voz pelos próprios artistas no palco”.

“O problema é que as pessoas, uma vez iniciado o espetáculo, afastam-se das mesas, retiram as máscaras e aglomeram-se para dançar”, disse a nota.

De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária, Walderez Drumond, durante o evento foi procurado no local o responsável, que não foi localizado, e “foi lavrada uma notificação, a qual, na ausência daquele, foi assinada por duas testemunhas. Esta notificação será objeto de análise e, possivelmente, dará ensejo à abertura de um processo administrativo”.

Em nota, o grupo responsável pelo evento informou que a festa “foi realizada no formato de mesas e lounges, com o intuito de manter o público nos espaços delimitados”, além da oferta de álcool em gel. Disse também que houve exibição de vídeos no palco para orientar e solicitar ao público o cumprimento dos protocolos de segurança.

A empresa também alegou estar acompanhando os indicadores da pandemia tanto em Santa Luzia quanto em Belo Horizonte e que, 20 dias após as edições anteriores do evento, houve inclusive queda nos índices.

Reforçou que houve empenho dos funcionários e artistas para o cumprimento dos protocolos, mas admitem que alguns frequentadores realmente não seguiram as normas sanitárias. Por fim, ressalta que são “os maiores interessados na continuidade dos eventos”, o que só pode acontecer com respeito aos decretos e protocolos.

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