O câncer, uma das principais causas de morte no Brasil, está sendo confrontado com avanços significativos na medicina de precisão. Até 2025, mais de 704 mil novos casos anuais são esperados no país, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), elevando a doença à segunda principal causa de óbito. Projeções indicam que até 2030, o câncer se tornará a principal causa de morte.
A medicina de precisão surge como uma ferramenta crucial, integrando dados clínicos como histórico pessoal, familiar, exames de imagem e anatomopatológicos com informações genéticas individuais. Breno Jeha Araujo, oncologista da Oncoclínicas, destaca que essa abordagem analisa o DNA para identificar mutações e variantes patogênicas, como o gene BRCA, permitindo uma vigilância intensificada e intervenções precoces.
Além da detecção precoce, a medicina de precisão personaliza tratamentos com base nas características genômicas do tumor, resultando em melhores desfechos de sobrevida e qualidade de vida para os pacientes. Esses avanços prometem não apenas melhorar os resultados terapêuticos, mas também transformar a abordagem preventiva e preditiva na luta contra o câncer.
Foto: Tânia rego.