A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) está na fase final do projeto de Procedimento de Polícia Judiciária Eletrônico (PPJ-e), que permitirá a tramitação eletrônica de todos os procedimentos policiais. A iniciativa, conhecida como “inquérito sem papel”, já começou em Belo Horizonte e será expandida para o interior do estado até meados de 2025.
Benefícios e Celeridade
O delegado André Pelli, membro da comissão que coordena o projeto, destaca os benefícios da digitalização, incluindo economia de papel, redução de tempo e maior segurança nos processos. “O PPJ-e facilita a comunicação entre a PCMG e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), tornando o envio de procedimentos instantâneo e seguro,” afirma Pelli.
A implementação do PPJ-e permitirá que pedidos de medidas protetivas e outros procedimentos sejam encaminhados eletronicamente, agilizando a atuação do Ministério Público e do Poder Judiciário.
Atual Fase e Expansão
Atualmente, procedimentos como prisões em flagrante, pedidos de medidas protetivas e Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs) já são feitos de forma eletrônica. A inclusão do inquérito policial nas unidades de Belo Horizonte está em andamento, com previsão de digitalização completa das delegacias da Região Metropolitana e do interior até 2025. A PCMG está também digitalizando o acervo físico da capital em parceria com o TJMG, com conclusão prevista para agosto.
Modernização
O PPJ-e faz parte do projeto de modernização dos órgãos de Segurança Pública do Governo de Minas, contando com o apoio do TJMG, da Secretaria de Estado da Casa Civil (SCC) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Com informações da Agência Minas