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Covid-19 deixa topo do ranking de internações em Minas

Por Dentro De Tudo:

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Com mais de 50% de toda a população vacinada com as duas doses da vacina contra o coronavírus, a Covid-19 deixou de ser a principal causa de internações em Minas Gerais, porém permanece em segundo lugar.

De acordo com dados do relatório de solicitações de internações do Sistema SUS Fácil, analisados pela Secretaria de Estado de Saúde, a pedido da CBN, desde setembro, a Covid-19 deixou de ocupar primeira colocação e, atualmente, o parto normal lidera o ranking.

Causas de internações em Minas GeraisCovid-19 deixa de liderar o ranking no estado, após avanço da vacinação.

Segundo o relatório, em agosto foram 9.267 solicitações de internação para o tratamento do coronavírus em Minas Gerais. Na sequência apareceram internações por parto normal, com 6.861 solicitações, e cesariana, com 4.126 (veja no infográfico acima).

Em setembro, o número de internações para a realização de partos ultrapassou o índice de internações por Covid, após os registros da doença apresentarem queda. Foram 6.941 pedidos de internação para partos normais; já a Covid-19 demandou 5.812. Na comparação com agosto foram quase 3.500 internações a menos pela doença.

Já em outubro, até o dia 20, conforme os dados do SUS Fácil, o parto normal continuou em primeiro lugar na solicitação de internações. Foram 4.381, enquanto as internações por Covid-19 caíram para 3.039, ficando em segundo lugar.

O secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, liga a melhora nos indicadores à vacinação, que auxilia na redução dos casos graves, que demandam internações.

“O nosso pico em uma semana, em março, foi de 10 mil pacientes. Já nessa última semana foi de cerca de mil pacientes. Isso mostra que a Covid está acometendo cada vez menos pessoas com sintomas mais greves, o que gera internação. Não há dúvidas que o mérito disso está na vacinação, já que a imunização tem dois pontos importantes, que é o de não adoecimento e evitar casos graves e óbitos. Então a vacina é capaz de reduzir tanto casos novos quanto internações”, disse.

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