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Nova pandemia? Vírus Nipah, letal na índia, preocupa OMS

Por Dentro De Tudo:

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) está monitorando de forma prioritária o vírus Nipah (NiV) após a morte de um adolescente de 14 anos no último final de semana, na Índia. O vírus, altamente letal, ataca o cérebro e tem potencial epidêmico devido à sua contagiosidade.

A morte ocorreu no estado de Kerala, onde mais de 200 pessoas que tiveram contato com a vítima estão sendo monitoradas, com 60 delas em alto risco. As autoridades locais orientaram os moradores a usarem máscara como medida preventiva.

Entenda o Vírus

Segundo a OMS, o vírus Nipah é zoonótico, ou seja, a transmissão ocorre de animais para humanos. Ele também pode ser transmitido por alimentos contaminados e entre pessoas. O vírus provoca doenças respiratórias agudas e encefalite fatal, com uma taxa de mortalidade entre 40% e 75%.

Os principais transmissores são porcos e morcegos, sendo os morcegos os hospedeiros naturais do vírus. Não há vacina ou tratamento disponível para o Nipah, que já estava na lista de doenças prioritárias da OMS para pesquisas urgentes desde 2018.

Sintomas

Pessoas infectadas pelo Nipah podem desenvolver febre, dores de cabeça, dor muscular, vômitos, dores na garganta, tontura, sonolência, alteração da consciência e sinais neurológicos que indicam encefalite aguda. Em casos graves, a doença pode progredir para pneumonia atípica, dificuldade respiratória aguda, convulsões e coma dentro de 24 a 48 horas.

Outros Surtos

O primeiro surto do Nipah foi registrado em 1999 entre criadores de porcos na Malásia. Desde então, a doença foi identificada na Índia e em outros países como Camboja, Gana, Indonésia, Madagascar, Filipinas e Tailândia.

Prevenção

Para evitar surtos, a OMS recomenda a limpeza e desinfecção de fazendas de suínos, uso de coberturas protetoras para impedir o acesso de morcegos a produtos alimentícios frescos e uso de equipamentos de proteção ao manusear animais doentes. Entre humanos, recomenda-se evitar contato físico próximo e desprotegido com pessoas infectadas e lavar as mãos regularmente após cuidar ou visitar doentes.

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