Ronaldo Nobre dos Santos, conhecido como “Coxinha”, foi preso em Belo Horizonte graças ao Banco de Perfis Genéticos (BPG) de Minas Gerais. Condenado a mais de 22 anos de prisão por estupro, homicídio, roubo, furto e ameaça, sua captura foi facilitada por um procedimento operacional padrão entre o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC).
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) faz parte da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), que reúne quase 200 mil amostras. As análises realizadas pelo Laboratório de DNA do Instituto de Criminalística identificaram Ronaldo como o autor de múltiplos crimes por meio de “matchs” de seu material biológico com o de vítimas.
Segundo a promotora Paloma Coutinho Carballido, os “matchs” levaram à investigação do histórico criminal de Ronaldo, revelando que ele estava foragido desde 2018. Giovanni Vitral, chefe do laboratório de DNA, destacou que o banco de perfis genéticos de Minas Gerais, o maior do Brasil, com 31.010 perfis cadastrados, ajuda a identificar autores de crimes graves e a evitar condenações injustas.
O BPG permite a confrontação de perfis genéticos obtidos em locais de crimes e de vítimas com os perfis de condenados, facilitando a identificação de criminosos e a resolução de casos complexos.
