Mais de 500 casos de leishmaniose foram registrados em Minas Gerais até agosto de 2024, resultando em pelo menos dez mortes. A semana nacional de controle e combate à leishmaniose, que ocorre até o dia 17 de agosto, busca intensificar as ações para prevenir e tratar a doença.
As formas mais comuns da leishmaniose são a visceral (LV), que afeta órgãos internos como o fígado e o baço, e a tegumentar americana (LTA), que afeta a pele e mucosas. A leishmaniose visceral, se não tratada, possui uma alta taxa de mortalidade, especialmente entre crianças, idosos e pessoas imunodeprimidas. O tratamento precoce é essencial para evitar complicações graves.
A leishmaniose é transmitida pela picada do mosquito-palha, que pode infectar humanos após picar animais, como cães, que estão contaminados. Não há vacina para humanos, e as medidas preventivas incluem o controle dos vetores, o uso de repelentes, mosquiteiros, e a manutenção de ambientes limpos para evitar a reprodução dos mosquitos.
As autoridades de saúde de Minas Gerais, em parceria com os municípios, realizam ações contínuas para combater a transmissão da leishmaniose. (Fonte: Hoje em Dia, foto: Reprodução / Wikipedia)
