Minas Gerais está em alerta devido ao aumento significativo de casos de mpox, com 49 casos confirmados até agosto de 2024, quase igualando os 50 casos registrados em todo o ano de 2023, que incluiu uma morte. A maior parte dos casos, 44, está concentrada na capital, Belo Horizonte. A situação é preocupante, especialmente porque a linhagem atual do vírus, classificada como Clado 1, é mais letal do que a de 2022.
O infectologista Leandro Curi destaca que ações educacionais e de vigilância são essenciais para combater a propagação da doença. Ele sugere a vigilância em aeroportos e a vacinação como medidas importantes. O Ministério da Saúde anunciou negociações para a aquisição emergencial de 25 mil doses de vacina contra a mpox, priorizando grupos de maior risco, como pessoas vivendo com HIV/aids e profissionais de laboratório.
A mpox se espalha principalmente por contato direto, incluindo relações sexuais, ou contato com lesões e secreções de indivíduos infectados. O compartilhamento de objetos pessoais, como roupas e toalhas, também pode aumentar o risco de contágio.
A Prefeitura de Belo Horizonte orienta que pessoas com sintomas como febre, dores de cabeça e musculares, ou aumento de linfonodos, procurem atendimento médico imediatamente. Profissionais da rede SUS foram capacitados para identificar sinais e sintomas da doença.
Formas de prevenção incluem:
• Evitar contato direto com pessoas infectadas.
• Uso de equipamentos de proteção por profissionais de saúde e cuidadores.
• Não compartilhar objetos pessoais até o fim da transmissão.
• Higienizar frequentemente as mãos.
• Lavar roupas e objetos de uso pessoal da pessoa infectada com água morna e detergente.Fonte: Ministério da Saúde, Débora F. Barreto-Vieira/IOC/Fiocruz
