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Risco de AVC antes dos 50 é mais elevado em pessoas com este hábito

Por Dentro De Tudo:

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Apesar da incidência de um derrame ou acidente vascular cerebral (AVC) ser mais frequente entre fumadores de cigarros considerados tradicionais, quem consome cigarros eletrônicos registra uma probabilidade 15% superior de experienciar a condição mais cedo comparativamente aos primeiros, conforme explica um artigo publicado na revista Galileu.

Tal, trata-se de uma das conclusões preliminares de uma pesquisa que será apresentada em breve no evento virtual da Associação Americana do Coração (AHA), entre 13 e 15 de novembro deste ano.

“O público tem de saber que a segurança dos cigarros eletrônicos não foi comprovada como segura e não deve ser considerada uma alternativa ao tabagismo tradicional”, compartilha Urvish K. Patel, diretor do departamento de saúde pública e neurologia da Escola de Medicina Icahn em Mount Sinai, nos Estados Unidos, e um dos autores do estudo, num comunicado emitido à imprensa. 

Os investigadores detectaram que, entre usuários dos chamados ‘vapes’, as ocorrências de AVC sucediam, em média, aos 48 anos. Entretanto, entre os consumidores de tabaco tradicional, em que o problema tende a dar-se por volta dos 59.

No entanto, quem usa as duas opções apresenta um risco mais elevado de sofrer um AVC aos 50 anos. 

A conclusão, confirma a Galileu, advém da análise de dados de 79.825 adultos com histórico de derrame adeptos de cigarros tradicionais, eletrônicos ou ambos. Sendo que entre os voluntários 7.756 (9,72%) consumiam cigarros eletrônicos; 48.625 (60,91%) usavam cigarros comuns, e para 23.4444 (39,37%) utilizavam as duas formas de tabaco.

De acordo com os acadêmicos, o AVC é definitivamente mais preponderante entre os fumadores de cigarros tradicionais do que entre os utilizadores da versão eletrônica ou pessoas que utilizavam ambos: 6,75% em comparação a 1,09% e 3,72%, respetivamente. Todavia, e ainda assim, quem opta pelos eletrónicos têm um risco 15% superior de sofrer um acidente vascular cerebral cerca de 10 anos antes. 

Ao invés de inalar a fumaça proveniente da queima do tabaco, que por sua vez expele milhares de substâncias tóxicas dentro do organismo, os utilizadores dos ‘e-cigarretes’ inalam o vapor contido no líquido desses dispositivos, que funcionam através de uma bateria de lítio, alerta a Organização Mundial de Saúde (OMS). 

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