fbpx

Seca prolongada em Minas Gerais levanta preocupações sobre possível falta de água e energia em BH e região

Por Dentro De Tudo:

Compartilhe

A seca prolongada que atinge Minas Gerais tem gerado preocupações quanto à possibilidade de falta de água e energia elétrica em Belo Horizonte e na região metropolitana. Representantes de comitês das principais bacias hidrográficas do Estado alertam para os riscos nos próximos meses, especialmente se não houver chuvas significativas até o final de setembro, conforme previsto.

Atualmente, segundo a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), os principais reservatórios de água e energia do Estado estão em níveis considerados normais para este período do ano. No entanto, o prolongamento da estiagem pode comprometer essa situação, como destaca Marcus Vinícius Polignano, presidente interino do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF).

Os comitês estão especialmente preocupados com a redução dos níveis nos reservatórios das bacias de Furnas e do Rio das Velhas, que são cruciais para o abastecimento de energia e água na região. Maria Isabela de Souza, vice-presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande (CBH Grande), ressalta que a situação, embora não seja ainda alarmante, é motivo de alerta, considerando o histórico de crises hídricas recentes e os efeitos das mudanças climáticas.

A seca em curso, somada à expectativa de novas chuvas apenas em outubro, traz à tona o fantasma da crise hídrica e energética que afetou o Brasil em 2021. Enquanto a Copasa e a Cemig afirmam que, no momento, não há risco iminente de desabastecimento, especialistas e representantes das bacias hidrográficas pedem atenção e medidas preventivas para evitar uma deterioração mais grave do cenário.

Encontre uma reportagem