Cardiologista explica os riscos de Parada Cardíaca e as consequências para o Cérebro

Por Dentro De Tudo:

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Após o jogador Juan Izquierdo, do Nacional, sofrer uma parada cardíaca durante uma partida em São Paulo, o cardiologista Alexsandro Fagundes, presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac), ressaltou a importância do atendimento rápido em casos de arritmia grave. Segundo Fagundes, o cérebro só suporta cerca de cinco minutos sem oxigenação antes de correr o risco de sequelas neurológicas irreversíveis.

O especialista explicou que arritmias são alterações no ritmo cardíaco que podem variar de gravidade. Em casos extremos, como o de Izquierdo, a arritmia pode evoluir para uma parada cardíaca, onde a frequência cardíaca se torna insustentável, causando a perda de consciência. O tratamento imediato, incluindo manobras de ressuscitação cardiopulmonar e o uso de um desfibrilador, é crucial para a sobrevivência do paciente.

Fagundes destacou que, se o socorro não for imediato, as chances de sobrevivência caem drasticamente, e a probabilidade de recuperação sem sequelas diminui a cada minuto. Ele também explicou que o cérebro é o primeiro órgão a ser afetado devido à sua alta dependência de oxigênio e glicose, transportados pelo sangue bombeado pelo coração.

Izquierdo, que já havia apresentado uma leve arritmia em exames anteriores, segue internado na UTI do Hospital Albert Einstein, recebendo cuidados intensivos neurológicos e com suporte de ventilação mecânica. O caso ressalta a necessidade de atenção à saúde cardiovascular, mesmo em indivíduos jovens e aparentemente saudáveis.

Foto: NELSON ALMEIDA / AFP

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