Minas Gerais está em alerta após a confirmação da morte de um bebê de dois meses por coqueluche em Poços de Caldas, no Sul de Minas. Esta é a segunda morte registrada pela doença no Brasil em 2024, sendo a primeira no Paraná. O aumento dos casos de coqueluche no Estado, que saltou de 14 em 2023 para 121 nos primeiros meses de 2024, preocupa autoridades de saúde em um momento em que a vacina de reforço contra a doença está em falta nos postos de saúde mineiros.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que a cobertura vacinal está abaixo da meta, com índices de aproximadamente 83,5% para a vacina Pentavalente e 83,73% para a vacina tríplice bacteriana (DTP). A falta da vacina DTP no estoque estadual agrava a situação, enquanto a vacina Pentavalente, que também protege contra a coqueluche, tem disponibilidade regular.
Especialistas alertam para o risco de subnotificação da doença, que pode ser facilmente confundida com outras enfermidades respiratórias, como pneumonia. Além disso, o risco de surtos de coqueluche é uma preocupação mundial, com aumento de casos registrado em vários países da Europa, Ásia e América do Sul.
O Ministério da Saúde reforça a importância de manter as crianças vacinadas conforme o calendário nacional e pede atenção especial às gestantes, que devem receber a vacina a partir da 20ª semana de gestação para proteger o bebê.
Fontes: O Tempo, Pexels/Reprodução