O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) alertou que as queimadas em Minas Gerais, em sua maioria causadas por ações humanas, estão prejudicando gravemente a fauna, a flora e a qualidade do ar no estado. Em agosto de 2024, foram registrados 2.488 focos de incêndio, o maior número para o mês nos últimos 13 anos, com uma média de 80 ocorrências diárias, exigindo a intervenção do Corpo de Bombeiros e brigadistas.
Esses incêndios, conforme os dados do INPE, são responsáveis pela destruição de ecossistemas, empobrecimento do solo e poluição atmosférica, afetando a saúde de milhões de pessoas e impactando a aviação e o transporte. O aumento dos focos de incêndio em 2024 só foi superado em 2010, quando houve 3.634 registros.
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais informou que, entre janeiro e agosto de 2024, foram registrados 14 mil focos de incêndio, um aumento de 50% em relação ao mesmo período do ano passado. Aproximadamente 4.000 hectares de vegetação em unidades de conservação foram devastados pelas chamas.
Provocar incêndios florestais é considerado crime no Brasil, com pena que varia de dois a quatro anos de prisão, além de multa. Queimar lixo também é crime ambiental, com pena que pode variar de um a quatro anos de prisão, além de multa.
Fonte: O Tempo | Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação