Acusada de participar de um esquema ilegal de vacinação contra a Covid-19 em Belo Horizonte, Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas apontou, em audiência no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que empresários da capital seriam os responsáveis pelo esquema clandestino. O episódio ocorreu em março de 2021, no pátio de uma empresa de ônibus, e envolveu a aplicação de supostas vacinas em políticos e empresários que buscavam furar a fila da imunização.
Cláudia e mais cinco pessoas, incluindo familiares, foram acusadas de crimes como estelionato e uso de documentos falsos. Em seu depoimento, a falsa enfermeira negou envolvimento direto no esquema, afirmando que foi contratada apenas para aplicar as vacinas, já prontas no local. Ela também afirmou que não sabia, inicialmente, que se tratava de imunizantes contra a Covid-19 e disse ter sido abandonada pelos empresários após o escândalo vir à tona.
A defesa de Cláudia e de seus familiares foi ouvida nesta audiência, enquanto a filha da acusada optou por permanecer em silêncio.
Fonte: g1
Foto: Reprodução/Fantástico
