Apesar das garantias legais, a plena acessibilidade para pessoas com deficiência em espaços culturais ainda enfrenta desafios significativos. Embora a legislação brasileira e a Declaração Universal dos Direitos Humanos assegurem o direito à participação na arte em igualdade de oportunidades, a realidade ainda está distante do ideal. Artistas com deficiência, como Ademar Alves Junior e Ricardo Boaretto, apontam a falta de oportunidades e o desinteresse do mercado como barreiras à inclusão plena.
Embora reconheçam alguns avanços, como editais que incluem obrigatoriedade de acessibilidade, muitos espaços culturais ainda apresentam falhas no atendimento às necessidades específicas dessas pessoas. Iniciativas como o Festival Acessa, em Belo Horizonte, mostram que há um esforço crescente para oferecer atividades multiculturais acessíveis, mas ainda há muito a ser feito.
Equipamentos culturais como o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-BH), o Palácio das Artes e a Casa Fiat de Cultura têm adotado medidas para melhorar a acessibilidade, como a inclusão de intérpretes de Libras, rampas, elevadores e adaptações sensoriais. Contudo, pessoas com deficiência, como o músico Dudu do Cavaco, ainda sentem falta de mais convites e oportunidades para expressar suas habilidades artísticas.
Fonte: O Tempo
Foto: Renato Mangolin/divulgação
