As maiores facções criminosas do Brasil, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), o Comando Vermelho (CV) e o Terceiro Comando Puro (TCP), têm intensificado suas operações em Minas Gerais, adotando métodos sofisticados para eliminar desafetos e dificultar investigações. Esses grupos utilizam matadores encapuzados de outras cidades, carros clonados e incineram provas para evitar deixar rastros, o que compromete a elucidação de homicídios.
Fontes ligadas às forças de segurança relataram que, nos aglomerados urbanos, onde essas facções disputam territórios, moradores costumam evitar colaborar com a polícia, temendo represálias. Além disso, a falta de viaturas descaracterizadas, essenciais para investigações, dificulta ainda mais o trabalho policial, obrigando os investigadores a arcar com os custos de manutenção dos veículos apreendidos.
A Polícia Civil afirma que está investindo em tecnologia e infraestrutura, com 1.211 viaturas adquiridas desde 2019, mas admite que não realiza a manutenção dos veículos descaracterizados utilizados nas investigações. Apesar dos desafios, a instituição destaca que a área de Inteligência está cada vez mais fortalecida no combate ao crime organizado.
Fonte: O Tempo
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