O etarismo, ou discriminação por idade, afeta tanto jovens quanto profissionais mais experientes, com um impacto especialmente acentuado sobre as mulheres. Segundo um relatório da McKinsey & Company e Lean In, quase 50% das mulheres com menos de 30 anos relatam que a idade já afetou negativamente suas carreiras, em comparação com apenas 35% dos homens. O preconceito afeta principalmente mulheres jovens, que muitas vezes enfrentam barreiras para progredir profissionalmente, como o “degrau quebrado”, que impede sua ascensão para posições de liderança.
A disparidade se destaca quando comparamos com as mulheres acima de 40 anos, das quais apenas 21% acreditam que o gênero impacta suas carreiras, contra 42% das mais jovens. Apesar dos desafios, as mulheres jovens mostram ambição e comprometimento, com 8 em cada 10 buscando promoções, enquanto o etarismo entre as gerações mais velhas atinge homens e mulheres de forma semelhante.
Para combater esse preconceito, especialistas apontam que é essencial criar ambientes de trabalho mais inclusivos e apoiar as mulheres em todas as fases de suas carreiras, destacando as microagressões e apoiando o crescimento profissional de forma justa e equitativa.
