O crescente número de casos de coqueluche em Minas Gerais tem preocupado as autoridades de saúde. Até o momento, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG) registrou mais de 400 casos suspeitos e cerca de 150 confirmados, com uma morte já contabilizada em Poços de Caldas, no sul do estado. Belo Horizonte e Nova Lima lideram o número de casos.
Apesar de não haver um surto declarado, o subsecretário de Vigilância em Saúde, Eduardo Prosdocimi, alertou para a importância da vacinação, especialmente entre crianças, gestantes e recém-nascidos. Ele destacou que a vacina pentavalente, disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), protege contra coqueluche, difteria, tétano, hepatite B, entre outras doenças, e que é crucial retomar os índices ideais de vacinação.
Embora Minas Gerais tenha superado a meta de vacinação em comparação com o ano passado, o estado ainda não atingiu o patamar recomendado pelo Ministério da Saúde. A meta de cobertura para a vacina pentavalente é de 95%, mas o estado está com 85%. Já a cobertura da vacina DTP-A (Difteria, Tétano e Coqueluche acelular) é de 70%.
A SES-MG continua buscando estratégias para aumentar a adesão à vacinação, como a ampliação do acesso às doses e a utilização de “vacimóveis” para facilitar a imunização da população em áreas mais remotas.
Fonte: Jacqueline Moura
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
