Na terça-feira (8), o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Solidariedade), anulou a demissão de 1.962 servidores comissionados e em funções de confiança. A lista de exonerações havia sido publicada no Diário Oficial pela manhã, mas foi revogada no fim da tarde em um suplemento do mesmo periódico.
As demissões em massa ocorreram após Cruz perder a eleição municipal no último domingo (6), onde obteve apenas 3,14% dos votos válidos, ficando em penúltimo lugar. Segundo nota da Prefeitura, a medida fazia parte de uma reorganização administrativa para garantir o cumprimento das metas fiscais. No entanto, a revogação foi motivada pela repercussão negativa e pela forte pressão dos vereadores de Goiânia, que ameaçaram abrir um processo de impeachment contra o prefeito.
Os vereadores, responsáveis por indicações de muitos dos servidores exonerados, argumentaram que a demissão em massa poderia comprometer serviços públicos essenciais na cidade.
Disputa no segundo turno em Goiânia
Na corrida pela Prefeitura de Goiânia, Fred Rodrigues (PL) e Sandro Mabel (União Brasil) avançaram para o segundo turno. Fred Rodrigues foi o mais votado no primeiro turno com 31,14% dos votos válidos, impulsionado pelo apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. Sandro Mabel, com 27,66%, conta com o apoio do governador Ronaldo Caiado. A deputada federal Adriana Accorsi (PT) terminou em terceiro lugar, com 24,44% dos votos, ficando fora da disputa no segundo turno.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Goiânia