fbpx

‘Síndrome do Tarzan’: comportamento que afeta relacionamentos

Por Dentro De Tudo:

Compartilhe

Nas redes sociais, o termo “Síndrome do Tarzan” tem chamado atenção recentemente ao descrever um padrão de comportamento em relacionamentos. Inspirada no personagem que se movimenta pela selva sem soltar um cipó antes de agarrar o próximo, a expressão refere-se ao hábito de começar um novo relacionamento sem antes ter superado o anterior. A psicóloga Leni Oliveira explica que esse comportamento está ligado à falta de tempo para processar términos, o que dificulta a construção de novos vínculos saudáveis.

Embora o termo utilize “síndrome”, ele não se trata de uma condição clínica descrita em manuais de saúde mental, como o DSM ou a CID, mas de um fenômeno social que reflete padrões comportamentais observados em algumas pessoas. Essa dinâmica pode estar associada à dependência emocional, baixa autoestima, medo da solidão e a idealização excessiva dos relacionamentos, segundo Oliveira.

A psicóloga Tatiana Wandekoken ressalta que fenômenos como a “Síndrome do Tarzan” não têm uma única causa, sendo influenciados por fatores genéticos, subjetivos e sociais. Ela observa que a dificuldade de criar vínculos seguros, impulsividade e baixo autocontrole podem ser consequências desse padrão de comportamento. Para lidar com isso, é essencial o autoconhecimento e a motivação para mudar, buscando compreender o impacto desses comportamentos na própria vida.

Por outro lado, quando percebemos essa dinâmica em outra pessoa, o diálogo aberto e honesto é fundamental para construir um relacionamento saudável. Segundo Wandekoken, essas conversas podem ajudar a esclarecer expectativas, receios e experiências passadas, evitando manipulações e mal-entendidos.

Foto: Reprodução/Disney

Encontre uma reportagem