Émerson Corrêa, natural de Pedro Leopoldo, Minas Gerais, e residente em Orlando, Flórida, há mais de 10 anos, descreve o clima de apreensão na cidade com a iminente chegada do furacão Milton. Com ventos que devem se intensificar ao longo da tarde desta quarta-feira, Émerson e sua família aguardam as orientações das autoridades locais, que ainda não emitiram ordens de evacuação para o condado onde ele mora.
“Estamos nos preparando para permanecer em casa. Alguns amigos que moram em áreas vizinhas já receberam ordens para evacuar e estão indo para abrigos”, conta Émerson. Ele lembra da experiência vivida em 2017, quando enfrentou o furacão Irma, que deixou a região sem energia e sem abastecimento por dias. “A expectativa é que o furacão Milton seja ainda mais forte que o Irma, o que aumenta nossa preocupação”, relata.
Com as ruas de Orlando desertas e os supermercados esvaziados, Émerson destaca a preparação da população, embora já faltem itens essenciais como água. “As lojas limitaram a compra de alguns produtos, como água, a dois pacotes por pessoa”, afirma. Mesmo com toda a apreensão, ele confia na estrutura de resposta local: “Muitos caminhões das companhias elétricas já estão preparados para agir assim que o furacão passar”.
Agora, ele e sua família estão atentos às atualizações das autoridades e esperam que os impactos do furacão Milton não sejam tão devastadores quanto o previsto.
