Nesta quinta-feira (10), o Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher chama atenção para o preocupante aumento de 17% nos casos de feminicídio em Minas Gerais entre janeiro e agosto de 2024, comparado ao mesmo período de 2023. No total, 266 mulheres foram vítimas de feminicídio tentado ou consumado, com 91 mortes confirmadas. O movimento, iniciado em 1980, visa conscientizar a sociedade sobre a violência de gênero, que continua a impactar mulheres em todo o país.
Especialistas apontam que o feminicídio é frequentemente uma manifestação extrema de controle e posse sobre a mulher, reforçada por estruturas sociais que perpetuam a desigualdade de poder entre os gêneros. Além da violência física, a violência psicológica também afeta profundamente as vítimas, que muitas vezes desenvolvem problemas emocionais como depressão e ansiedade.
Autoridades e instituições seguem implementando ações de apoio e prevenção, como medidas protetivas e atendimento especializado em delegacias e centros de apoio. O governo de Minas, em conjunto com a Polícia Civil, intensifica os esforços para reduzir os casos de violência contra a mulher e oferecer suporte às vítimas por meio de diversos serviços e canais de denúncia, como o “Chame a Frida”, um serviço de atendimento via WhatsApp.
Onde pedir ajuda:
• Ligue 180: Orientação e denúncia.
• Ligue 190: Emergências.
• Delegacias Especializadas e centros de atendimento.
