DESABAFO
Hoje eu quero falar para pessoas que criam e educam filhos biológicos ou adotivos, sobrinhos, primos e outros.
Todos os dias escuto de alguma forma alguém dizer sobre filhos ( na forma ampla da palavra):- Não sei mais o que eu faço;- Não dou conta mais;- Não sou respeitada;- Não tem mais jeito;- Não me obedece;- Vou deixar de lado;- Faço de tudo e não adianta;- Dou tudo que precisa;
São tantas as frases, que poderia citar em muitas páginas, mas acredito que são suficientes para minha reflexão.
Então, me pergunto: Se eu escolhi ou precisei criar e educar um filho, um ser humano desde a infância ou não. Por que o problema é ELE ou ELA? Passou da hora de refletirmos que as pessoas são o que nós ensinamos, os exemplos que ofertamos, as atitudes que tomamos, a segurança que transmitimos, o amor que disponibilizamos. Se nós acertamos e acreditamos que está tudo bem, ótimo. Mas se temos consciência que falhamos, porque nós sabemos quando falhamos, passou da hora de resgatar aquilo que ficou perdido em algum momento da educação e da criação. Já citei várias vezes que nós não podemos desistir dos filhos. A criança, o adolescente, o adulto e até o idoso precisam de educação, amor, atenção e acompanhamento.
Funciona assim para os responsáveis que acham que estão fazendo tudo certo. “Meu filho”:
– É ótimo, fica o dia inteiro no quarto;- Não sai de casa, fica no computador;- Não ajuda em casa, mas não me dá trabalho é muito educado;- É tão bonzinho que faço tudo que ele quer;- É Estudioso, mas não gosta muito de conviver com as pessoas da família;- Fica com a babá ou na escola em tempo integral, assim fica ocupado o dia todo.
Funciona assim para os responsáveis que acham que estão fazendo tudo errado. “Meu filho”:
– Fica na rua o dia inteiro;- Tem péssimas companhias;- Ajuda em casa para ir para rua mais rápido;- Não me respeita;- Não gosta de estudar;- Mesmo sendo difícil, faço tudo que ele quer.
SOCORROOOO
Se você analisar os dois tipos de responsáveis não estão educando, acompanhando, nem ofertando amor. Ou há uma troca com bens materiais ou há o abandono.
PERGUNTO: Você ainda acredita que o problema é seu filho? Ou você que não está fazendo sua parte enquanto família?
ENFIM…
Se você responsável por uma criança, adolescente ou outro não educar, amar e acompanhar um dia de cada vez, construindo sempre novas estratégias para alcançá-los realmente as consequências não serão as melhores, mas se você entender que a responsabilidade é sua e de mais ninguém, pode acreditar que os desafios serão muitos, mas conseguirá superar todos. Família é a primeira e mais importante instituição na vida do ser humano.
PENSE COM CARINHO
Somente o acompanhamento familiar, a espiritualidade, a fé, a confiança e o amor de uma família serão capazes de fazer um filho feliz.
Pais e/ou responsáveis alcancem seus filhos, não os entreguem para o mundo, aproximem-se e compreendam que as gerações são outras e nós jamais conseguiremos educar como fomos educados.
Para alcançar os filhos os familiares precisarão ter HUMILDADE E DEIXAR O ORGULHO DE LADO. Todos nós precisamos uns dos outros.
Danielly da Silva Araújo
Formação: Pedagoga/ Pós-graduada em Gestão das Organizações Sociais/ Psicopedagogia (em curso)/ MBA em Liderança e Coaching na Gestão de Pessoas (em curso).
Atuação: Gestora de Escola de Educação Infantil/ Vice-diretora de Escola de Educação Especial
Influencer Digital – autora do conteúdo Família em Construção
Redes Sociais: Instagram: daniiaraujjo_ / Facebook: Danielly Araújo / Página Facebook “Família em Construção”.