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Como o Pix identifica transações atípicas? Descubra o processo por trás da segurança

Por Dentro De Tudo:

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Desde o lançamento do Pix, o Banco Central colocou a segurança como prioridade no desenvolvimento do sistema de pagamento instantâneo. O foco principal está na proteção das transações, na segurança dos dados pessoais e no combate a fraudes e à lavagem de dinheiro, garantindo confiança no uso do sistema.

Todas as operações realizadas via Pix são protegidas por assinaturas digitais e trafegam por uma rede criptografada, separada da internet, o que reforça a proteção contra possíveis ataques. Isso assegura que cada transação ocorra de forma segura e confiável.

Além disso, o Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT), que armazena as chaves do Pix, criptografa os dados dos usuários, impedindo acessos não autorizados e garantindo a privacidade das informações pessoais.

Camadas de segurança do Pix

O Pix conta com várias camadas de proteção que foram desenvolvidas exclusivamente para o sistema de transferências instantâneas do país. Esse cuidado reforça a segurança das operações, colocando o Brasil em destaque quando comparado a outras soluções internacionais.

Em termos de eficiência e segurança, o Pix se equipara a sistemas como o RTP, dos Estados Unidos, o Faster Payments, do Reino Unido, e o NPP, da Austrália. Esses exemplos internacionais demonstram que o sistema brasileiro está à frente no que diz respeito à inovação e proteção dos usuários.

O Banco Central tem investido constantemente em melhorias para garantir que o Pix continue sendo uma das ferramentas mais seguras para realizar transações de forma rápida e confiável.

Marcadores de fraude

As transações realizadas via Pix trafegam de forma criptografada pela Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN), uma rede completamente separada da internet, garantindo segurança no Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). Esse ambiente protegido é essencial para a confiança no uso do Pix.

Todos os participantes do Pix precisam emitir certificados de segurança para operar nessa rede. Além disso, os dados pessoais vinculados às chaves Pix e as informações das transações são armazenados de forma criptografada nos sistemas internos do Banco Central.

O Banco Central utiliza marcadores que identificam atividades fraudulentas, alertando a rede de instituições participantes sobre suspeitas ou fraudes confirmadas. Dessa forma, os bancos e demais instituições podem ativar seus próprios mecanismos de defesa para proteger as transações e os usuários.

Motores antifraude

As instituições financeiras que operam o Pix utilizam mecanismos de segurança avançados para identificar transações atípicas, que fogem do padrão de comportamento do usuário. Esses sistemas monitoram continuamente as movimentações para garantir maior proteção contra fraudes.

Quando uma transação via Pix é considerada suspeita, ela pode ser bloqueada por até 30 minutos durante o dia e por até 60 minutos à noite. Esse intervalo é utilizado para análise e, se a operação não for considerada segura, a transação é automaticamente rejeitada.

Essas medidas visam reforçar a segurança dos usuários do Pix, evitando que movimentações fraudulentas sejam concluídas, protegendo tanto o sistema quanto os clientes.

Autenticação

A segurança nos pagamentos e transferências continua a ser uma prioridade com o Pix. Para realizar uma transação, o pagador deve autenticar sua identidade, garantindo que somente ele possa autorizar o pagamento.

A autenticação pode ser feita por meio de senhas, tokens ou reconhecimento biométrico, conforme as práticas escolhidas pela instituição financeira. Assim como em outras modalidades, como as TEDs, somente o usuário tem a permissão para efetuar pagamentos ou transferências.

Segurança da chave Pix

A chave Pix atua como um identificador simplificado para a conta do usuário, mas não substitui a senha ou biometria utilizadas pelas instituições financeiras para a autenticação. Mesmo que a chave esteja cadastrada, o banco continua aplicando todas as suas medidas de segurança internas.

Essa abordagem proporciona mais proteção, pois elimina a necessidade de compartilhar informações bancárias detalhadas, como CPF, CNPJ, e-mail ou até mesmo uma chave aleatória gerada pelo sistema. Ao fazer uma transferência, o remetente precisa apenas inserir o CPF no campo “destinatário”, já que sua chave está vinculada à conta específica cadastrada.

Limites de transação do Pix

O Banco Central não estabelece valores fixos para transações pelo Pix; cada instituição financeira tem a liberdade de definir seus próprios limites mínimo e máximo. Essa flexibilidade permite que os bancos adotem estratégias personalizadas para prevenir fraudes e minimizar possíveis prejuízos.

Dessa forma, cada banco pode ajustar suas ferramentas e políticas de segurança, garantindo que as transações sejam realizadas dentro de um ambiente seguro e controlado. Essa abordagem visa proteger tanto as instituições quanto os usuários que utilizam o sistema de pagamentos instantâneos.

Laura Alvarenga

Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia – MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.

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