Foi rejeitado, na noite desta terça-feira (04), pela maioria dos vereadores de Capim Branco, o Projeto de Lei (PL) 22/2021, que propõe “alterar a classificação das igrejas, templos e locais de cultos” e permite a instalação irrestrita em todo o município, incluindo condomínios.
O PL, que foi votado em turno único e pela maioria simples, obteve a seguinte votação: 5 contrários (Altair, Edimar, Paulo Henrique, Ronaldo, Vander) e 3 favoráveis (Adriana, Jones, Junior Vicente). O Presidente não vota.
Polêmica e antecipação
O projeto causou polêmica desde sua entrada no Legislativo. Houve audiência pública no início de dezembro, e a votação que aconteceria antes do recesso parlamentar não ocorreu por conta do pedido de vista por parte de um dos parlamentares.
Nesta mesma data, o Presidente encerrou as atividades informando que a votação aconteceria no retorno do recesso parlamentar, em fevereiro, mas colocou o PL em reunião extraordinária para destravar possíveis pautas emergenciais.
Pelo Regimento Interno do Legislativo de Capim Branco, qualquer outro projeto só poderia ser votado após a votação do PL 22/2021.
Considerações finais com mais polêmica
Após a votação, o Presidente Lú da Ambulância abriu espaço para os vereadores se pronunciarem. No entanto, os parlamentares foram interrompidos várias vezes pelo público que estava presente.
Ao chegar na sua vez, Lú não conseguiu concluir sua fala e encerrou a reunião. “Esse projeto tramitou na Casa por mais de 30 dias, houve audiência pública onde foi dada a oportunidade de todos falarem. Infelizmente não conseguirei concluir minha fala. Por este motivo, dou por encerrada a reunião extraordinária. Porém, gostaria muito de ter concluído o que iria dizer”, disse.