Quase nove em cada dez focos do mosquito Aedes aegypti em Belo Horizonte, transmissor da dengue, zika e chikungunya, estão dentro de residências. Segundo o Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa 2024), 86% das larvas estão em criadouros que poderiam ser evitados, sendo a maioria em pratinhos de plantas (42,5%).
Outros pontos de proliferação incluem latas e plásticos descartados (13,3%) e bebedouros de animais (7,1%). A presença de larvas foi detectada em 0,6% dos imóveis, índice considerado baixo, mas que reforça a necessidade de ampliar os cuidados domésticos, principalmente após a epidemia de dengue deste ano.
Ranking de risco por região em BH:
1. Leste e Pampulha: 0,9%
2. Venda Nova: 0,8%
3. Nordeste: 0,7%
4. Oeste: 0,6%
5. Barreiro e Norte: 0,5%
6. Centro-Sul e Noroeste: 0,4%
Dicas para evitar criadouros do mosquito:
• Eliminar recipientes que acumulem água, como garrafas e pneus.
• Manter caixas d’água tampadas.
• Limpar calhas e trocar a água de vasos e bebedouros.
• Colocar areia nos pratos das plantas.
Denúncias de locais com focos podem ser feitas no Portal de Serviços da PBH, pelo app PBH ou pelo Disque 156.
A Prefeitura de Belo Horizonte realiza inspeções contínuas e aplica larvicidas e inseticidas em áreas de risco. Em 2024, foram feitas mais de 3,3 milhões de vistorias e monitoramento com drones e armadilhas (ovitrampas) em toda a cidade, além da aplicação do método Wolbachia, que reduz a transmissão das doenças pelo Aedes aegypti.