A investigação sobre a emboscada sofrida por torcedores do Cruzeiro, na Rodovia Fernão Dias, que resultou na morte do setelagoano José Victor Miranda, enfrenta dificuldades para avançar. Passadas mais de duas semanas do crime, o caso, que inicialmente era de responsabilidade da Delegacia de Repressão Aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), foi transferido para o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Foto: Reprodução/Redes sociais
A troca de delegacia, justificada pela falta de recursos da Drade, gerou novas expectativas, mas o caso ainda não apresenta grandes avanços. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), a equipe do DHPP está coletando depoimentos e analisando materiais apreendidos, mas busca por novos elementos que possam elucidar o crime.
Uma grande operação realizada pela Polícia Civil, antes da transferência do caso, resultou na prisão de apenas um dos 16 envolvidos na emboscada. Seis mandados de prisão contra líderes da Mancha Verde, incluindo o presidente da organizada, Jorge Luis Sampaio Santos, ainda não foram cumpridos.
Fontes ligadas à investigação afirmam que a complexidade do caso exige um trabalho minucioso e a realização de novas diligências, como mandados de busca e apreensão. A expectativa é que a investigação ganhe mais força nas próximas semanas, com a defesa dos torcedores organizados sendo acionada pelas autoridades.
A morte de José Victor Miranda gerou comoção nacional e reacendeu o debate sobre a violência no futebol. A família da vítima clama por justiça e espera que a investigação seja concluída o mais rápido possível.
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