A Polícia Federal revelou nesta terça-feira (19) que um grupo de militares do Exército, incluindo integrantes das Forças Especiais e um general da reserva, planejava assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por envenenamento. A ação fazia parte de uma tentativa de golpe de Estado no fim de 2022, antes da posse de Lula e do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).
De acordo com o relatório entregue ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o grupo considerou a vulnerabilidade de saúde de Lula e suas frequentes visitas a hospitais como oportunidade para executar o plano. “O documento descreve a possibilidade de utilização de envenenamento ou químicos para causar um colapso orgânico”, detalha o relatório.
A Operação ‘Contragolpe’ prendeu cinco envolvidos: quatro militares e um policial federal, além de realizar mandados de busca e apreensão em quatro estados – Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.
Entre as medidas cautelares impostas estão a proibição de contato entre os investigados, entrega de passaportes e suspensão do exercício de funções públicas.
O caso traz à tona a gravidade dos planos golpistas e reforça os esforços da Justiça e da Polícia Federal para garantir a democracia no país.
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