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General preso por Moraes esqueceu fotos comprometedoras na nuvem; veja

Por Dentro De Tudo:

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A Polícia Federal (PF) descobriu imagens comprometedoras armazenadas na nuvem pelo general da reserva Mário Fernandes. As fotos o mostram participando de manifestações em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, com faixas que pediam “intervenção federal” para evitar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O militar, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro, está preso sob suspeita de planejar atentados contra Lula e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

As selfies foram registradas em novembro de 2022 e estavam salvas em um modelo antigo de celular, diferente do aparelho atualmente utilizado por Mário, que foi resetado em junho de 2023. Os metadados indicam que as imagens foram capturadas com um iPhone XR. A PF ressalta que os registros foram encontrados na nuvem, não no dispositivo em uso.

Ligação com plano golpista

De acordo com a PF, o general fazia parte de um grupo de militares de alta patente envolvidos em uma conspiração para consumar um golpe de Estado. Em colaboração premiada, ele foi citado pelo tenente-coronel Mauro Cid como um dos integrantes mais radicais do núcleo militar.

O envolvimento do general nas ações golpistas foi reforçado por suas idas ao acampamento montado nas proximidades do Quartel-General do Exército, onde se encontrava com manifestantes radicais. Esses eventos ocorreram no período pós-eleições de 2022, quando o grupo protestava contra o resultado das urnas.

Operação Tempus Veritatis

Em fevereiro de 2024, Mário Fernandes foi alvo de buscas e apreensões na Operação Tempus Veritatis, que investiga atos antidemocráticos. Segundo o relatório da PF, ele esteve diretamente envolvido com movimentos radicais que buscavam desestabilizar o governo eleito.

Entre outubro de 2020 e janeiro de 2023, o general ocupou o cargo de chefe substituto da Secretaria-Geral da Presidência, período durante o qual teria estreitado laços com outros membros envolvidos no plano golpista.

A descoberta das imagens fortalece as evidências contra Mário Fernandes, que permanece sob investigação por sua atuação no período crítico pós-eleitoral e por suas supostas conexões com ações planejadas contra a democracia brasileira.

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