Duas clínicas médicas foram alvo de mandados de busca e apreensão na quarta fase da Operação Libertas, que investiga exploração de mão de obra sexual de travestis em Uberlândia. As clínicas seriam pagas pela organização criminosa investigada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para implantação de próteses de silicone nas trans e travestis exploradas, e sem cuidados mínimos para os procedimentos.
A clínica paulista também foi alvo recente de investigações por autoridades daquele estado.
Relatos de sofrimento
Segundo provas colhidas pelo MPMG, há relatos de que o procedimento cirúrgico era realizado em regime ambulatorial, sem anestesia adequada e profissional especializado, inclusive algumas travestis e trans alegaram sofrimento durante o procedimento.
As vítimas saíam da maca operadas e já eram liberadas da clínica.