Ministério adota a CoronaVac para faixa etária de 6 a 17 anos

Por Dentro De Tudo:

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Brasília – O Ministério da Saúde vai incorporar a vacina contra a COVID-19 CoronaVac na campanha de vacinação de crianças. A decisão foi comunicada ontem pelo secretário-executivo da Saúde, Rodrigo Cruz, em conversa com jornalistas. Mais cedo, a pasta procurou o Instituto Butantan, produtor da vacina no Brasil, para verificar quantas doses do imunizante estão disponíveis para entrega.
A pasta tem em estoque 6 milhões de unidades da CoronaVac, que já podem ser distribuídas aos estados para a vacinação infantil. No entanto, antes de enviá-las, o Ministério da Saúde pretende consultar as unidades da Federação. “A ideia é ver com os estados quantas (doses) têm na rede estadual e municipal para que a gente faça uma distribuição mais equânime dessas doses. Inclusive, solicitar que eles nos informem se têm desejo de receber ou não a CoronaVac e a Pfizer. A partir daí, vamos distribuir os 6 milhões de doses do nosso estoque”, disse o secretário-executivo.
Depois desse processo de envio de doses do estoque do ministério, a pasta poderá ter uma ideia se será necessária a compra de mais imunizantes com o Butantan. “Se for o caso, a gente pode efetivar alguma compra da CoronaVac. A gente está disposto a negociar”, indicou Cruz.
Mais cedo, o Butantan respondeu ao Ministério da Saúde que dispõe de 7 milhões de doses para pronta-entrega. Além disso, o instituto começou a fornecer para o governo de São Paulo outros 8 milhões de doses, que já estão sendo repassados aos 645 municípios paulistas.
Na  quinta-feira, a CoronaVac foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser aplicada em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. O estado de São Paulo vacinou a primeira criança no mesmo dia, horas depois do aval do órgão regulador. O pequeno Caetano de Jesus Martins Moreira, de 9 anos, foi a primeira criança brasileira a receber o imunizante produzido pelo Instituto Butantan. “Inclusive, eu tomei a vacina da gripe recentemente. É só uma picada”, disse o garoto, em um evento simbólico realizado em uma escola estadual na capital paulista.

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