Mesmo sem título, os dois últimos anos do América foram épicos, sob outro aspecto. Em 2020, o Coelho teve seu melhor desempenho na história da Copa do Brasil, ao chegar às semifinais. Em 2021, não apenas conseguiu êxito na missão de permanecer na Série A, como angariou uma vaga na Libertadores, ao encerrar a competição nacional em oitavo lugar. Em 2022, o time quer ir além, e a conquista do Mineiro, após bater na trave (literalmente, com Rodolfo) na temporada passada, é uma de suas ambições.
Para voltar a reinar no cenário estadual, depois de seis anos (em 2016, a equipe superou o Cruzeiro na semifinal e o Atlético na decisão para ficar com o título), o Alviverde manteve muitos dos principais jogadores de sua história recente, contratou outros atletas para ocuparem os postos deixados por Ricardo Silva, Bauermann, Ademir, entre outros, e deu prosseguimento ao trabalho desempenhado pelo técnico Marquinhos Santos.
Dos remanescentes de 2021, continuam no plantel americano nomes como o goleiro Matheus Cavichioli (que, por conta de um problema no coração, ficará afastado por tempo indeterminado), os laterais Patric, João Paulo e Marlon, os meio-campistas Lucas Kal, Alê, Juninho e Juninho Valoura e o atacante Felipe Azevedo.
Para aumentar a qualidade e o leque de opções do elenco, chegaram ao CT Lanna Drumond reforços como os zagueiros Germán Conti, ex-Bahia, e Éder, ex-Atlético-GO, o meia Índio Ramírez, ex-Bahia, e o atacante Everaldo, ex-Sport. Também fazem parte do grupo jovens como Gustavo e Carlos Alberto.
É nessa mescla de experiência e juventude, remanescentes e reforços, aliada à manutenção da comissão técnica, que o América espera desbancar seus rivais e chegar ao topo do Mineiro.